12.03.2011. Mais um sábado de intenso intercâmbio entre os mantenedores da Faculdade do Vale do Jaguaribe, FVJ, e os dirigentes dos setores acadêmicos e administrativos. Com essa reunião, encerra-se longo processo de planejamento estratégico e de esforço coletivo, promovido com a finalidade de inserir na instituição uma cultura de participação e competência técnica.
Os mantenedores mostram-se receptivos em relação aos diferentes níveis de contribuição dos colaboradores. Estes, por sua vez, têm crescido na determinação de abraçar os objetivos e as metas planejadas.
Durante o levantamento e a análise dos dados, nada de escamotear problemas existentes. Nem de ter receio de assumir uma atitude cooperativa na busca de corrigir fragilidades.
A faculdade reúne ao todo 11 cursos: administração, turismo, pedagogia, letras, serviço social, enfermagem, educação física, processos gerenciais, recursos humanos, gestão hospitalar e, em breve, fisioterapia. Os cursos de pós-graduação articulam-se nas áreas de educação, saúde, empresariais, ambientais e tecnológicas.
Cerca de três mil alunos freqüentam hoje os cursos de graduação, pós-graduação e extensão. São pessoas oriundas de Aracati e de municípios da faixa litorânea e do Baixo Jaguaribe. Há alunos procedentes também do vizinho estado do Rio Grande do Norte.
Implantar um sistema de planejamento estratégico em uma organização educacional significa passar por dois momentos cruciais: a) formar um organograma funcional compreendendo grupos de trabalho bem integrados, conduzidos por lideranças criativas e b) construir um modelo de gestão orientado a promover a execução de atividades devidamente distribuídas no tempo (calendário). Para tanto, é preciso formar pessoas motivadas ao trabalho conjunto de prever, executar e avaliar ações de qualidade.
Ao avaliarem o evento, os participantes consideraram que os mantenedores têm sido atentos às observações dos responsáveis de cada setor. Que, entre estes últimos, há a preocupação de cooperar para o real crescimento da faculdade. E que, comparativamente ao passado, a reunião inaugurou um modelo novo de construir consensos entre o acadêmico e o administrativo-financeiro.
A esse respeito, convêm, observar que nem tudo são flores. Os muitos planos de ação propostos no planejamento estratégico dividem-se entre as duas áreas (acadêmica e administrativa) de modo não exatamente coerente, o que pode gerar interferências mútuas, daí resultando prejuízos para o bom andamento dos trabalhos. Na prática, nem sempre é possível à área acadêmica, em suas atividades fim, evitar a intromissão da área de gestão, como nem sempre a área de gestão, em suas atividades meio, deixa de receber a interveniência da área acadêmica. Os técnicos de planejamento reconhecem que se trata de uma questão a ser resolvida com o amadurecimento da organização. Sendo então possível pôr em prática saudáveis interdependência e complementaridade.
Outro ponto destacado foi a necessidade de prestar atenção aos critérios de definição dos cursos, considerando-se o seu impacto sobre a realidade. A pergunta é: que cursos promover em resposta a demandas manifestas ou implícitas detectadas a partir do estudo objetivo da realidade regional? Trata-se de buscar o justo equilíbrio entre cursos tradicionais básicos e cursos de aplicação a situações específicas.
Lembrou-se ainda que, no início, esperava-se mais rapidez no processo de implementação da faculdade. A crise que se abateu sobre a região provocou a diminuição do emprego, a tibieza na execução das políticas públicas e, em particular, a lentidão na execução de obras de infra-estrutura. Seja como for, a faculdade está ligada à idéia da retomada do crescimento em alguns setores da economia como, por exemplo, o turismo, a energia eólica, o aeroporto internacional, com possível impacto sobre a construção civil e a área de serviços em suas múltiplas ramificações.
Há também ameaças internas a serem enfrentadas: a inadimplência dos alunos, a carência de professores em determinadas áreas, o ritmo lento da expansão do campus. Diga-se, porém, que um dos méritos do encontro foi o de detalhar ponto por ponto os aspectos setoriais necessitados de atualização e de ações corretivas. Para a superação de cada um desses aspetos, metas, prazos de execução e responsáveis foram claramente definidos.
Quê falta agora? Quase nada ou quase tudo. Falta apenas dar continuidade à boa sinergia de “mãos à obra”.
Caminhos do Turismo pelo Turismólogo "Quê falta agora?"
A resposta já foi dada, a continuidade. Uma só palavra que diz tudo. Agora quero expressar aqui a minha satisfação de outra "continuidade", a que faltava no mundo virtual: a sabedoria e o conhecimento do professor José Rosa. Parabéns pela iniciativa e pela concretização - de um dos projetos mais lindos da FVJ: o http://professorjoserosa.blogspot.com . Projeto que irá trazer crescimento para os alunos, professores, funcionários e para todas as pessoas que por aqui passarem.
Como diz a sábia professora Sueli Marza: "o conhecimento pode ser transmitido em qualquer lugar".
Obrigada professor!
Irei divulgar, agora é "mãos à obra"!
Eliane Curvello
professora Administração/Turismo - FVJ com muita satisfação